quarta-feira, junho 14, 2006

Na Brasileira, no Chiado,
pintado magistralmente
por Almada Negreiros.

Sentimento de um Pessoa inédito

Bem, hoje que estou só e posso ver
Com o poder de ver do coração
Quanto não sou, quanto não posso ser,
Quanto se o for, serei em vão,

Hoje, vou confessar, quero sentir-me
Definitivamente ser ninguém,
E de mim mesmo, altivo, demitir-me
Por não ter procedido bem.

Falhei a tudo, mas sem galhardias,
Nada fui, nada ousei e nada fiz,
Nem colhi nas urtigas dos meus dias
A flor de parecer feliz.

Mas fica sempre, porque o pobre é rico
Em qualquer cousa, se procurar bem,
A grande indiferença com que fico.
Escrevo-o para o lembrar bem.

(Poesias inéditas)

sábado, junho 03, 2006

Porque

ainda não aprendi todos os segredos da blogagem e ainda não sei pôr links, espero que os meus amigos que tanto me encentivaram, não seja por isso que não me visitam.

Desejo um óptimo fim de semana para todos.

Um abraço,